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BBCE encerra 3T2025 com R$ 21 bilhões negociados

Este é o segundo melhor terceiro trimestre da história desta infraestrutura de mercado

Com preços em diferentes direções e significativas revisões de carga, a BBCE – maior ambiente para negócios com energia do Brasil – encerrou o último trimestre com R$ 21,2 bilhões negociados em seus sistemas. Trata-se de retração de 10,7% no comparativo com o 2T2025 e de 29% com o mesmo período de 2024. Ao todo, foram transacionados 18,5 mil negócios divididos em 86,4 mil GWh.

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Eduardo Rossetti, diretor-executivo Comercial, de Produtos, Comunicação Externa e Marketing da BBCE, explica que esse montante de energia é suficiente para abastecer quase dois meses de consumo de todo País, se comparado com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de agosto. De acordo com ele, ainda que tenha movimentado volumes menores que nos trimestres anteriores, foi o segundo melhor terceiro trimestre de negociação na história da BBCE. “Perde apenas para o 3T2024, que foi recorde histórico. Se compararmos com 2023, a alta é de 21,3%”, explica.

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Um dos grandes destaques do período foi o movimento de preços em diferentes direções. Com revisões de carga, ativos com vencimento em 2025 superaram no trimestre a marca de R$ 300, chegando alguns em agosto aos R$ 360. Contudo, ao longo de setembro, com novas revisões, foram reprecificados pelo mercado e voltaram para a faixa dos R$ 200.

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Dentro do trimestre, setembro foi o mês de menor volume transacionado. Rossetti explica que, além de ter sido marcado por queda de preços, a percepção de menor incerteza no mercado de energia pressionou para baixo os volumes negociados em setembro. Os contratos futuros de energia transacionados movimentaram R$ 5,94 bilhões, queda de 29% sobre o mês anterior e de 47,2% em relação a setembro do ano passado.

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Foram fechados em setembro mais de 5,6 mil contratos na plataforma da empresa, o que corresponde a uma redução de 6,5% sobre agosto e de 43% sobre setembro de 2024.

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O volume de energia negociado totalizou 22,78 TWh, em uma queda de 31% sobre agosto e de 46% sobre o mesmo mês de 2024.

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