Com menor perspectiva de carga e preços em elevados patamares, a BBCE encerrou maio com R$ 7,45 bilhões negociados. Trata-se do maior montante financeiro transacionado em um maio. A alta é de 18,1% em relação ao mesmo mês de 2024, porém na comparação com abril há uma retração de 15,1%.
Os elevados preços impactaram a quantidade de operações e o volume de energia transacionado, que encerraram o período em expressiva queda. Ao todo foram negociadas 29,6 TWh, queda de 42% em relação a maio de 2024 e de 15,1% a abril passado.
Esses montantes foram divididos em 5,3 mil contratos, queda de 42,6% no comparativo com o mesmo mês de 2024 e de 30,3% com abril de 2025. O volume médio dessas operações foi de R$ 1,4 milhões e 46% do volume deles envolveu ativos com vencimento superior ao 2S2025.
Maio foi um mês especialmente emblemático para a negociação de energia no Brasil. Com movimentos de preços em diferentes direções, os ativos físicos de energia transacionados na BBCE abriram o mês em alta e, após atingir, dia 27, pico de R$ 350, apresentaram relevante queda, como apontam os dados da BBCE Curva Forward, única referência de preços com base nos negócios reais que passam pela BBCE.
Segundo Eduardo Rossetti, diretor-executivo Comercial, de Produtos, Comunicação Externa e Marketing da BBCE, os movimentos de mês refletem as incertezas do modelo ampliaram a volatilidade. “Maio foi marcado por dúvidas em relação a carga do Sistema Interligado Nacional”, completa. “As informações do EHUB e nosso mix de soluções de negociação, que reúne a possibilidade de ofertar energia em tela, via iceberg, RFQ, swap físico ou formalizar negócios fechados fora da BBCE, contribuem para que o mercado opere om eficiência e liquidez nos mais diversos contextos”, diz.