A BBCE, infraestrutura líder para negócios com energia, encerrou 2022 com recorde de volume transacionado. Foram, ao todo 258 mil GWh negociadas de ativos físicos, alta de 30% em comparação com 2021, quando a empresa somou 207 mil GWh.

De acordo com Felipe Nasciben, diretor de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, dentre os principais fatores que contribuíram ao resultado está a ampliação de prazos, com contratos com entregas para os próximos anos. “Com Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) próximo ao piso e de queda da volatilidade, 52% das operações foram com vencimentos superiores a 2023. Tivemos contratos com entrega de energia até 2028”, explica.

O montante foi dividido em 47.542 operações, queda de 28,1% em comparação com o ano anterior. O volume financeiro também foi menor e teve retração de 35,9% em relação a 2022. Para Nasciben, o preço do PLD resultou em montante financeiro menor, enquanto o alongamento de prazos trouxe contratos com volume energético maior. “A alta do tíquete médio dos contratos em relação a 2021 foi de 81%”.

Dezembro em linha com as tendências do ano

Foram negociados na BBCE, em dezembro, 17,6 mil GWh. Esse total é 19,8% superior ao mesmo período de 2022, porém 20,3% menor que novembro. Foram negociados 1.663 contratos, retração de 62,9% em comparação a dezembro do ano passado e de 14,3% em relação ao mês anterior.

O volume financeiro transacionado em dezembro totalizou R$ 1,69 bilhões, montante 37,9% menor que o mesmo período de dezembro de 2021 e 25,2% inferior a novembro.

Felipe Nasciben explica que em dezembro os ativos mais alongados seguiram tendência de alta, entretanto, com o novo piso do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), o movimento dos preços negociados na BBCE em dezembro foi em duas direções. “Foi registrada alta dos ativos mais curtos e queda dos alongados”, completa.